Salve leitora, Salve leitor,
Esse é o segundo post desde que o PAPO POSSÍVEL passou por uma mudança de ponto de vista e foco. Pode ser até considerado um rebranding, mas prefiro dizer que a direção está mais intencionada e honesta com o quê quero compartilhar. Aqui, vou compartilhar minhas referências, experiências e ferramentas que te inspire a se libertar da pressão da performance e trilhar seu próprio caminho com coragem e clareza. Obrigado por acreditar em mim e em você.
Outro dia, fiz um teste: pedi pra uma IA escrever um texto sobre mim.
O resultado foi bom. Estruturado, coerente, sem erros.
Mas tinha um problema: era vazio. Sem alma. Sem história.
E aí caiu minha ficha: ou eu conto quem sou, do meu jeito,
ou a inteligência artificial vai fazer isso por mim.
Não tô falando de medo.
Tô falando de identidade.
Vivemos num tempo em que criar conteúdo ficou fácil e acessível. Cada vez mais esses espaços digitais, serão tomados por conteúdos feitos máquinas, pedaços de código e que minimizarão as histórias, erros, conflitos e conquistas individuais.
Alguns bons e outros… vazios e falsos.
E essa crescente me gera uma reflexão genuína sobre nossa conexão entre nós mesmos. Considerando o peso que as histórias têm em nos conectar, entender e emocionar, acredito que criar conexão nunca foi tão desafiador.
E é por isso que venho aqui escrever sobre marca pessoal,
não como trends, skin ou vaidade, mas como uma forma de existir com intenção e autenticidade num mundo automatizado demais.
O que a IA não pode copiar?
Pra quem caiu aqui agora: sou o Kadu Nakashima
Trabalho com estratégia de marca e comunicação há +- 15 anos, já colaborei com Spotify, Nubank, Jamie Oliver, desenvolvi uma marca de lifestyle e hoje sigo independente, lutando pra unir criatividade e clareza na minha jornada profissional.
E confesso:
Sempre fui cético com esse papo de marca pessoal.
Achava meio forçado, meio cringe.
Mas tudo mudou quando eu precisei me reinventar.
Quando fui morar em Dubai a trabalho, vivi um burnout, larguei uma carreira confortável, e encarei de frente uma vida sem a necessidade performar.
Demorou mas percebi que marca pessoal não é sobre vender uma imagem.
É sobre sustentar uma identidade nos dias de hoje.
Você quer ser lembrado pelo que faz ou por quem você é?
Nos bastidores das tendências, os headlines assustam:
E sim, é real.
Mas pra mim, o risco não é a IA te substituir.
O risco é você se tornar irrelevante, por parecer com todo mundo e eventualmente deixar de ser escolhido por causa da IA.
Se antes bastava ser bom tecnicamente, agora é preciso ser memorável emocionalmente.
Falando nisso, a Protein embasa essa #necessidade #mudançadecomportamento com o que eles chamam de Raw Humanity, onde as marcas conseguirão se conectar de forma real e profunda ao adotarem estratégias que colocam a narrativa emocional como parte central de sua estratégia de comunicação e influenciar através da fluência emocional. 👇
Porque enquanto a IA entrega respostas...
...ela não vive o processo criativo.
Ela não sente.
Ela não entra em conflito, não faz cagadas, não chora de rir com alguém e assim exclui uma das partes mais lindas da humanidade.
E é esse repertório, feito de memórias, valores e visões, que constrói quem você é.
Marca pessoal é sobre clareza, e não somente marketing
Quando falo sobre desenvolver sua marca pessoal, não estou falando sobre fazer rebranding de si mesmo.
Tô falando de:
Ter clareza do que você acredita, mesmo que seja estranho para os outros. Aliás, 2025 é um ótimo ano para se importar menos com o quê os outros pensam. Se ninguém falou, tá falado aqui por mim. Priorize você, querida leitora, querido leitor.
Ter coragem de recusar projetos que ferem seus valores. É polêmico em tempos de escasses, mas às vezes negar um projeto pode somar em paz de integridade. Avalie a oportunidade com o coração também.
Mostrar vulnerabilidades, porque elas humanizam. Raw humanity é o que precisamos em tempos de skins, filtros e histórias criadas por robôs.
Ser lembrado pelo seu jeito único de enxergar e sentir o mundo.
Pensa na Djamila Ribeiro, no Chris Do, no Mano Brown.
A gente lembra deles não só pelo que produzem,
mas pela forma como expressam sua essência.
Esse é o poder de uma marca pessoal bem construída:
ela protege sua singularidade num mar de mesmices.
Três perguntas pra começar a se posicionar com verdade
Se você quer começar a criar sua presença pessoal com intenção, aqui vão três caminhos simples:
O que você acredita profundamente?
Aquilo que faz você escrever textão, debater com paixão, ou mandar um áudio podcast pra alguém.Quais são seus valores inegociáveis?
Eles funcionam como bússola. Se você não sabe quais são, a busca pela sua identidade se torna inviável, porque você vai ter que se adaptar demais aos contextos externos.O que te empolga de verdade?
Repare no que te faz brilhar o olho, te dá vontade de falar alto ou mergulhar fundo. Aí mora sua força criativa.
Num mundo onde tudo pode ser gerado em segundos por uma máquina,
ser lembrado em segundos por quem você é talvez seja o que mais importa.
Sua história. Sua forma de pensar. Sua essência.
É isso que torna você diferente.
E é isso que nenhuma inteligência artificial poderá copiar.
Até a próxima reflexão,
Eu sou o Kadu Nakashima e esse foi mais um PAPO POSSÍVEL.
ótimas reflexões!
Nossa Kadu, eu sempre achei essa galera da marca pessoal os mais perdidos no personagem do rolê. Hahaha. Valeu por trazer uma nova visão! Ótimo texto.