Querida leitora, querido leitor,
Maringá, 14h53 | 09.07.25
Nos últimos dias, dois creators incríveis (!!!) recomendaram o PAPO POSSÍVEL. O canal no youtube quadruplicou de inscritos. Quase não acreditei. Mas o que mais me tocou nem foi o número. Foi perceber que mesmo com tantas dúvidas sobre essa jornada, existe uma certeza que se fortalece: investir em conversas que geram clareza, presença e sentido… faz sentido. Nunca foi sobre o tamanho do projeto. Foi e continua sendo sobre impactar quem precisa ouvir. Obrigado por estar aqui!
Tem dia que tudo pesa.
O corpo se arrasta.
A agenda tá cheia.
A cabeça, então… parece o trânsito da Marginal às 8h da manhã.
E o mais estranho é que, às vezes, não tem motivo óbvio.
Você dormiu bem. Não tem nada de grave acontecendo.
Mas acorda com aquela sensação de que já tá atrasado pra si mesmo.
Foi num desses dias que eu percebi:
Nem sempre é um burnout.
Às vezes, é só excesso mesmo.
Excesso de expectativa.
De demanda emocional.
De pensar demais e sentir de menos.
A gente se acostumou com isso.
A funcionar no modo “vai que dá”,
“uma hora melhora" e
“a vida é assim mesmo".
A sobreviver no automático, mesmo sabendo que não tem nada de saudável nisso.
Mas o excesso tem um recado.
E ele só fala com quem desacelera pra escutar.
Esses dias, relendo The Eureka Factor, lembrei de um conceito que me acompanha há anos:
nosso cérebro não resolve tudo no esforço.
O insight vem quando a gente solta.
É o famoso “estalo no banho”.
Ou enquanto caminha, cozinha, respira.
Quando você menos espera, a resposta chega.
Todo mundo já passou por esse momento.
Mas como isso vai acontecer se você nem tem espaço pra respirar? Faz quanto tempo que você não permite abrir um espaço?
Eu precisei ouvir isso de um jeito mais direto:
“O problema não é a agenda cheia. É a sua autoexigência.”
Essa frase da Mel Robbins me deu um soco bom mas foi uma pancada.
“Seu corpo fala antes da sua cabeça entender. Se você tá no limite, o problema não é sua agenda. É sua autoexigência.” — Mel Robbins
Porque não era só sobre fazer demais.
Era sobre esperar demais de mim.
Sobre querer dar conta de tudo o tempo todo e ainda parecer leve, sabe?
Só que isso pesa.
E pesa muito mais quando vem com a culpa de não estar rendendo.
Você tem se sentindo assim nesse momento?
A maior motivação do PAPO POSSÍVEL é ajudar as pessoas enxergarem suas vidas por um ângulo com mais sentido, significado e clareza.
Então, se você disse (ou se um “SIM" passou com uma flecha nessa mente ocupada), pega um papel, abre o bloco de notas, o notion ou guardanapo e responda essas perguntas sem pensar 2 vezes,
O que na minha rotina tá drenando minha energia?
O que eu faço só pra manter uma imagem aka agradar alguém?
O que pode ser deixado pra depois, ou só deixado?
E, mais importante:
O que eu posso fazer por mim, ainda hoje, pra me sentir mais leve?
Talvez a resposta seja tão simples quanto “fechar o notebook por 15 minutos e respirar”.
Almoçar somente, sem estímulos de uma tela.
Ou sair pra caminhar pelo bairro por 20 min.
Ou só dizer “não” pra mais uma coisa que você sabe que vai te atropelar.
Porque você não precisa segurar tudo.
Nem agradar todo mundo.
Nem provar nada pra ninguém.
Se o excesso tá gritando, talvez seja só um pedido do seu corpo pra você voltar pra si.
Pro que te faz bem.
Pro que é essencial.
E se for esse o caso…
respeita.
Diminui o ritmo.
Cria espaço.
Porque no fim das contas, o que te move de verdade só aparece quando você respira.
Eu sou o Kadu Nakashima e esse foi mais um PAPO POSSÍVEL
Tamojunto! Paz.