Saiba o que está por trás do PAPO POSSÍVEL
Kadu Nakashima compartilha auto reflexões e seus aprendizados de crescimento em busca de viver uma vida com valores alinhados.
Fiquei na inércia criativa por muito tempo. Desde o fim da minha empresa que começou como projeto paralelo, SOMOS 55, enfrentei bloqueios e falta de aptidão para embarcar algo novo. Talvez tenha vivenciado o luto, talvez precisava me energizar novamente. Essa paralisia se estendeu até 2023, o ano que terminou meu primeiro sabático. Em 2025, volto a praticar minha criatividade alinhada ao meu propósito.
Mas, antes de falar sobre o PAPO POSSÍVEL, quero me apresentar melhor…
Projetos paralelos sempre fizeram parte da minha vida. Joguei beisebol por 12 anos, dos 8 aos 20. Acho que é o melhor exemplo de um projeto não profissional que posso contar.
Um hobby que hoje chamo de projeto, porque todo começo do ano tínhamos um objetivo e um processo: ser campeão brasileiro e, como parte do processo, desenvolver diversas habilidades sociais, de protagonismo e técnicas para criar química entre o time. Felizmente, os anos valeram a pena.
Tenho muitos amigos ex-atletas até hoje, somos tri-campeões brasileiros e fui vice-campeão mundial aos 13 anos. O beisebol foi um projeto paralelo à escola que me ensinou sobre disciplina, colaboração e liderança.



Pelo profissional, o propósito de valorizar a criatividade brasileira e a colaboração me levaram co-fundar a SOMOS 55 com o Mauricio Makihara. Foram 7 anos. 50% do tempo foi um projeto paralelo e os outros 50% de tempo integral, dedicação 24/7. Empreender me deu acesso a momentos incríveis. Foi assim também que vi meus pais conquistarem seus espaços.
Visitei periferias em São Paulo para fazer parcerias com grupos de costureiras locais. Conheci pessoas empreendedoras que têm suas marcas firmes e cada vez mais forte, como a Maria Tangeria e a Jouer Couture. Fora todas conquistas desde fechar o mês com pró-labore até colaborar em um projeto com o Nubank em 2017.
Não crio o Papo Possível pelo lucro e nem busco o mesmo tipo de sucesso que tive, mas pela a necessidade de criar com propósito de novo.








Junto com a largada do PAPO, começo uma temporada (o sabático me fez pensar a vida em temporadas) como profissional independente como consultor estratrgista e facilitador de branding e comunicação com preferências por negócios éticos. Empresas B, fair trade, inclusão e diversidade social, saúde e bem-estar e sustentabilidade ambiental são alguns dos crivos com quem busco colaborar.
Depois de experimentar uma temporada intensa em empresas de tecnologia no Brasil e exterior e em agências de diversos tamanhos, esse me parece ser um caminho que faz sentido para estabelecer uma rotina saudável com o trabalho.
Além disso, desde janeiro de 2024, vivo a vida viajando com minha esposa sem um roteiro definido. Entrar nessa jornada sem casa fixa e exposto abertamente ao desconhecido tem me ajudado a me conhecer de forma mais íntima e única.
Não que acredito que todos precisam viajar para o exterior para ter uma imersão, mas sim que quando estamos em contato extremo com o quê é novo e impessoal naturalmente olhamos para dentro, buscando nossos recursos, inteligências e verdade próprias.
Seguiremos enquanto fizer sentido.
Nunca me imaginei sendo profissional independente e muito menos chamar minha mochila e mala de 10kg como casa.
Nunca imaginei que cuidaria de casas de pessoas e de seus pets pela europa.
E também nunca imaginei que isso tudo faria tanto sentido para minha vida hoje aos 39 anos.
Não é fácil, mas é uma delícia. Adoro dizer que nem tudo que reluz é ouro. Mas, sempre busco o quê brilha e tem significado, assim deixo a intuição guiar mais meus passos.
Atualmente, tenho muita curiosidade para me entender e entender a quem tenho admiração. Então, surge o PAPO POSSÍVEL como mais um projeto propositivo para essa temporada.
Crio o PAPO POSSÍVEL como espaço de reflexão e autoexpressão para abrir diálogos internos e externos em troca de mais autoconsciência e uma vida com valores alinhados.
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Tamojunto, PAZ \/
Kadu Nakashima