Paula Fortes Franklin: a estrategista que sempre faz algo novo
Papo Possível, Edição 4, Temporada 1 | 2024
Paula Fortes Franklin, curiosa e multidisciplinar Gerente de Marca e Reputação.
É com grande prazer que recebemos Paula Fortes no próximo Papo Possível. Com mais de 15 anos de experiência em Comunicação e Marca, Paula é uma comunicadora multidisciplinar e estrategista de marca apaixonada por cultura. Em nossa conversa, exploraremos sua trajetória desde Teresina até São Paulo, abordando suas influências familiares, vivências profissionais e visão sobre o impacto positivo no mercado.
Salve, salve, Paula.
Quem é você em suas próprias palavras?
Sou Paula, uma jovem mulher de 36 anos de mechas grisalhas, piauiense e vivente em São Paulo, que adora aprender e compartilhar. Amo uma agenda organizada, reunir amigos em casa, ouvir Jorge Drexler, cuidar das plantas, tomar sol, dar risada com minha família, aproveitar manhãs lentas tomando um café da manhã reforçado, banho de mar, chopp gelado, sorvete de bacuri e suco de cajá.
Profissional com mais de 15 anos de carreira em Comunicação e Marca em diferentes frentes, me entendo hoje como uma criativa e comunicadora multidisciplinar, pesquisadora, estrategista de marca e especialista em cultura e conteúdo.
Da produção de shows ao desenvolvimento de eventos, do planejamento estratégico de conteúdo para canais digitais ao gerenciamento de comunicação corporativa e relações públicas, da gestão de parcerias ao gerenciamento de projetos de marca, fui abraçando as oportunidades alcançadas e adentrando em portas que se abriam, sempre de forma muito curiosa e propositiva. Essa fluidez costuma fugir dos moldes de uma carreira tradicional, mas foram as oportunidades que surgiram e conquistei, que me conduziram em uma sequência de experiências que me tornaram uma profissional com uma visão mais ampla sobre comunicação e marketing.
Nasci em Teresina e por lá vivi até os 24 anos. Sou a filha mais velha de 4 irmãos: eu, Renata, Lucas e Camila (esses dois últimos, gêmeos).
Sempre fui uma criança muito ativa, imaginativa e bem CDF, que queria entender como as coisas funcionavam, como as histórias aconteciam e como eu também poderia criar as minhas. Cresci vendo meus pais trabalharem em profissões que exigiam ótimas habilidades de comunicação - minha mãe, no atendimento ao cliente da empresa de telefonia da cidade, e meu pai, como vendedor (dos mais variados produtos).
Acredito que isso despertou em mim o reconhecimento da importância das relações (e a confiar nelas!), e me desenvolveu a aptidão de conectar variados assuntos às pessoas diversas; seja para trabalharem juntas em um projeto ou reunirem-se em um almoço, acho que todo mundo tem algo de muito maravilhoso a oferecer, e quanto mais outras pessoas conhecerem esses dons e essas novas perspectivas, mais pessoas vão expandir seus horizontes.
Minha mãe Gilma também é natural de Teresina como eu, mas todos os irmãos mais velhos dela, bem como meus avós, nasceram em Esperantina (que fica a umas 3h30 da capital) e suas proximidades. Passei a infância e adolescência viajando para lá em dias de Festejos e férias, onde meus dias eram preenchidos por brincadeiras com os primos, idas à cachoeira e beira do rio, visitas às casas de todos os parentes e participação nas novenas, cadeiras postas na calçada para ouvir histórias à noite, muita comilança de piaba, beiju e doce de buriti.
Em alguns destes dias, partíamos para a casa do meu tio-avô Chagas, a alguns km de lá (sim, o interior do interior) - lar de chão batido, onde eu amava me balançar nas redes de corda, ficar na sombra das carnaúbas, beber água geladinha de pote, correr atrás dos cabritos, abrir cercas, beber leite quentinho tirado da teta da vaca, tomar banho de riacho, andar pelo meio do mato e ouvir minha mãe, avó, tios e tias (sempre muita gente!), falarem das plantas e bichos.
Recentemente conversava com uma amiga que, para quem tem esse tipo de vivência, ler Cem Anos de Solidão e Torto Arado é como entrar em contato com memórias muito próximas - seja pelos nomes de familiares que se repetem em muitas gerações, seja pelo sincretismo místico-religioso-ancestral que te ensina que contemplar o som e cheiro da chuva é uma forma de oração.
Meu pai, Benjamin, é natural de Fortaleza e quando criança, mudou-se para Teresina com os irmãos e pais (meus avós resolveram fazer essa mudança buscando mais oportunidades). Desse lado da família, o círculo social era menor, mas também muito ativo: amava ir à casa dos meus avós paternos, e ouvi-los contar sobre sua terra natal (tão perto mas ao mesmo tempo tão longe), brincar com meus primos e passar a tarde beliscando os lanches que minha avó preparava (meu preferido era o pão amassado com sal).
Às vezes recebiam visitas que vinham do Ceará, e que traziam mais guloseimas da parada de ônibus em Tianguá, e muitas gargalhadas; outras vezes (poucas, mas inesquecíveis), pude acompanhar meu pai em idas pontuais que fez à Fortaleza para comprar confecções para revender, que me apresentou a primos e tios que ainda não conhecia.
Teresina é a única capital do nordeste que não é banhada pelo mar; é bem quente e cruzada por dois rios, e infelizmente sempre foi muito carente de área verde pública, então durante a minha infância brincava muito nessas casas (dos avós), além das de tias e tios. Da cidade, também me marca muito as vistas que dão para os rios, além das vivências no centro - quando criança, esperava ansiosamente a chegada do sábado, dia em que acompanhava a minha mãe no trabalho e depois poderíamos caminhar pelos comércios e ir tomar sorvete.
Mas das lembranças afetivas mais marcantes vividas em Teresina mesmo, estão as Festas Juninas. Por volta do mês de Março, começavam os ensaios e finalmente, quando Junho começava, a quadrilha composta pelos alunos de cada série se apresentava - eu esperava o ano inteiro por essa noite (as festas juninas costumeiramente acontecem à noite devido ao calor, o que torna tudo ainda mais mágico, pois a fogueira queimando e as estrelinhas acesas em mãos fazem um cenário lindo). Avós, tios, primos - todo mundo ia assistir, e virava uma grande festa entre famílias mesmo; aí era também a festa de mais comilança (arrumadinho, arroz doce, cocada, e muito mais) e de forró (sei de cabeça as letras de todas as músicas da época, amo!).


Acredito que a minha relação com a cultura vem dessa alegria e orgulho em viver a profusão de festas populares, que cresci acompanhando e que atravessam gerações, a fé e a alegria das pessoas expressas em grandes encontros.
E quando penso em maiores influências, é a família que ocupa esse lugar; e aqui, sem romantização, esse amontoado de gente que não é perfeita, mas é a minha (rs). Meu pai e minha mãe, que não puderam cursar um curso superior, mas que deram tudo de si para que eu e meus irmãos pudéssemos ser os primeiros de gerações a conseguir ingressar e concluir um curso em universidade, e sempre nos apoiaram em nossas escolhas. Minha familia criada fora da minha cidade natal também faz parte dessa influência: amigos que comigo dividiram conquistas e dores, e que formamos juntos uma rede de suporte para todas horas.
Ao mesmo tempo, também me influencio pelas escolhas que eu mesma tomei, ao ouvir meu sexto sentido, minha intuição. O Jorge Drexler falou uma vez no TED onde defendeu a importância de conhecer nossas raízes, saber de onde viemos, conhecer nossa história; mas ao mesmo tempo é tão importante saber que todos, no fundo, somos de nenhum lugar totalmente e de todos os lugares um pouco. É tão bonito!
E quais foram as transformações que te fizeram estar aqui hoje?
Minha família vivia uma vida bem simples, e desde muito cedo entendi que minhas escolhas e ações iriam direcionar o meu futuro. Então, para poder dar o pontapé na realização de alguns sonhos de independência e apoio financeiro aos meus pais, assim que ingressei na faculdade de Comunicação Social iniciei a minha busca pelo meu primeiro emprego, entendo também que eu iria aproveitar todas as oportunidades que os próximos 4 anos me trouxessem. Fiz meu CV no laboratório de informática da faculdade (não tínhamos computador em casa), imprimi e o entreguei para todo mundo que conhecia, a partir daí surgiram as primeiras oportunidades.
Assim, durante a faculdade eu me dediquei a aproveitar tudo que estava ao meu alcance, e fazia parte do meu plano me aventurar a sempre fazer algo novo.
Às 7h iniciava meu dia como “Posso Ajudar” em uma agência do Banco do Brasil localizada no centro, à tarde ia para o estágio e à noite ia para a faculdade, onde também integrava a agência junior e o time ENACTUS (na época, nomeada SIFE - uma ONG internacional que reúne alunos de diferentes cursos para desenvolver e implantar projetos por meio do empreendedorismo social). Não foi fácil, mas foi tudo muito importante.
Com o time ENACTUS, eu vivi coisas inimagináveis até então: viajamos para São Paulo para participar do Campeonato Nacional, competição onde os times de todo o país apresentam seus trabalhos; e meses depois estávamos representando o Brasil em Nova York, apresentando projetos que desenvolvemos.
Fazer parte dessa iniciativa me trouxe novas referências, me desenvolveu novas habilidades e me deu uma amplitude do que eu poderia fazer do meu futuro profissional - a gente não sabe que algo existe até nos contarem ou a gente viver, né? Hoje, sigo atuando para a ENACTUS como Alumini e mentora do programa “Jovens Talentos”, contribuição que me faz muito feliz e que alimenta meu desejo de transformação.
Mais entendida do mercado de publicidade na cidade e buscando aprender/ compartilhar os conhecimentos para além de Teresina, um ano depois, eu e mais alguns amigos criamos o Programa Comunicando - um programa exibido na TV Assembleia e no YouTube, que tinha como intuito apresentar entrevistas com profissionais e cobertura de eventos da área dentro e fora de Teresina. Investimos algumas das nossas noites e finais de semana durante 1 ano e meio, em um projeto que me traz ótimas memórias: o Comunicando ampliou a nossa rede de contatos, nos trouxe conhecimento sobre conteúdo multiplataforma (2008, hein!) e fez a gente se divertir aos montes.
Fazer coisas pela primeira vez é bom demais. Minha busca constante por aprendizado, pela vivência do novo, foi moldando o meu perfil multidisciplinar - e o que eu sou hoje é resultado desses anos de faculdade.
A partir daí passei a encarar o risco do novo como uma oportunidade de desenvolvimento - quando tenho dúvidas, eu lembro de tudo o que ganhei e aprendi mudando.
Como suas atividades profissionais andam em linha com sua visão?
Por um certo tempo, me senti um tanto deslocada por não ter conduzido uma carreira linear dentro da Comunicação - e ao mudar de cidade (com tantas diferenças) influencia muito, uma vez que todas as referências mudam e você tem que criar quase tudo do zero. Com todo o desafio, vem a oportunidade: de você se conhecer, aproveitar a sua própria companhia, ouvir os próprios desejos, criar uma nova rede de apoio e de trabalho, construir novas relações tijolinho por tijolinho - reativando as habilidades vindas dos meus familiares em ver e saber aproveitar a beleza dos encontros.
Tudo isso me tornou alguém hábil em desenvolver novas habilidades; e fui reconhecendo que meu conhecimento, com tantos recortes, era valioso para empresas e projetos que se propunham a ser inovadores, querendo fazer coisas diferentes e transformadoras. Me apropriei da minha multipotencialidade, da minha curiosidade pelos mais variados assuntos e do meu senso de responsabilidade comigo e para com o meio, e isso me fez uma melhor comunicadora e cidadã.
Em tudo o que eu fiz e faço há comprometimento, e acredito que todo profissional de comunicação pode e deve sempre reforçar seus acordos e valores no seu trabalho diário, e pensar: “eu sou responsável pela mensagem que emito. E que mensagem eu quero transmitir? Eu me orgulho daquilo que comunico?” Se uma marca é reflexo de um tempo e de uma sociedade, eu quero contribuir sempre para um impacto positivo. É entender que como comunicadora, sou diretamente responsável sobre como essa marca é ativa, que causas ela apoia e se apresenta para além da margem de lucro; como cada ação gera sim uma reação.
No passar dos anos, fui alimentando meu senso de propósito de impacto (os porquês, meus e dos outros, diante da realidade social), buscando desenvolvê-los nos trabalhos pelos quais passei, liderando iniciativas relacionadas ao fomento à Cultura, à Responsabilidade Social e à Inclusão, como o Festival Artes de Março e o Projeto Eu Sou; também atuando em projetos paralelos. Trabalhar com aquilo que você admira e percebe significado é combustível, e tudo precisa de uma resposta criativa, a questão é mais como você responde.
Hoje, trabalho em projetos e iniciativas de marca e reputação, que tem me aproximado de pautas como educação midiática e creator economy. Também tenho me envolvido em projetos relacionados à mentoria de carreira para mulheres, onde ensino e aprendo com cada vivência e papo.
Imaginando o futuro, como você compreende as práticas de impacto positivo evoluindo dentro de sua indústria?
Dentre tantas coisas já previstas para o futuro (crise climática, guerras, aumento de refugiados, fome, etc), a gente fica se perguntando só como e quando, sem considerar que ele é sistêmico e urgente. Se no meio disso tudo a gente não cultivar esperança por algo melhor, aí fica complicado; então acredito que, para qualquer futuro ser possível, se faz importante exercitar a adaptabilidade e o espírito de aprendiz.
Ano passado a Forbes lançou as 16 tendências do mercado de trabalho em 2024, e uma delas é “Lifelong learning é necessário”. Segundo o estudo Futuro do Trabalho 2023, elaborado pelo Fórum Econômico Mundial com o apoio da Fundação Dom Cabral, ao todo, 23% das ocupações devem se modificar até 2027. Essa intensa movimentação do mercado, impulsionada pelo avanço da tecnologia e a chegada da inteligência artificial, exige que profissionais estejam atentos às tendências e transformações da sua indústria, em educação continuada.
Sempre acreditei no poder do aprendizado e na soma de disciplinas, pois todo conhecimento contribui para o desenvolvimento de competências e habilidades que ajudam a enriquecer a carreira (e a vida). Encarnar o espírito de que “não há nada que eu não saiba que consigo fazer; sei aprender tudo aquilo que quero”, de se dispor ao “fazer pela primeira vez”, me faz uma pessoa mais feliz, preenchida, e muito curiosa pelo futuro próximo ou distante.
Como você consegue se manter inspirada
Me manter inspirada faz parte da minha rotina, preciso dessa energia para me sentir em expansão e ela vem de diferentes formas. Semanalmente preciso entrar em contato vivendo (peça de teatro, filme, exposição, comida com história, leitura, podcast, show - Sesc São Paulo, eu te amo!) ou fazendo (desenhando, bordando, pintando, reformando), acredito que assim eu permaneço atenta, nutrida de beleza e reflexão, ampliando meus sentidos.
Como diariamente coleto informações e provocações a partir dos meus aprendizados diários, desde o começo da pandemia passei a ter o meu caderno de pensamentos, onde escrevo à mão sobre descobertas, sentimentos, assuntos de terapia, faço rabiscos e muito mais. Esse exercício me ajuda a 1) dar uma esvaziada na mente em vários momentos do dia e antes de dormir 2) a exercitar a minha escrita.
Desde o ano passado, também passei a olhar para minha agenda semanal com mais cuidado e atenção, pensando em como eu poderia organizar mais esses horários para mim, me manter atualizada sobre amigos e família, planejar o meu futuro - como fazer tudo isso sem me cumprindo mais uma tarefa. Assim, passei a me comprometer com minha agenda pessoal, realizando o planejamento da semana, do quarter, do semestre e do ano. Nessa organização, encontram-se calls quinzenais com diferentes grupos de amigos (que moram cada um numa cidade diferente), encontros presenciais com outros, mentorias - isso permite que, com constância, eu me atualize sobre a vida e pensamento de gente que amo e admiro. Desses encontros, já recebi e dei conselhos, já rolou ideia de projeto coletivo, já fui dormir com um pensamento que me veio durante o papo… conversar livremente e constantemente com suas relações de qualidade é abrir espaço para conversas poderosas.
Trabalhos manuais também são ferramentas que me trazem paz e orgulho do tipo “eu que fiz!” - habilidade essa compartilhada entre meus irmãos, cada um à sua forma. Fazer com as mãos é zerar a mente, é fluir, é estar em estado de flow. Muito presentes na família da minha mãe, artes como costura, bordado, plantio, marcenaria, decoração e culinária, fazem parte dos saberes cultivados, do sopro de bem-estar e beleza que cada um desenvolveu. Essa manualidade ancestral também foi se tornando cada vez mais algo mais presente nas minhas manifestações criativas.




Viajar e estar em contato com a natureza também me são muito valiosos. Quando a gente amplia horizontes, entra no mar, pisa na grama, dá de cara com uma paisagem, a gente lembra do quanto pequeno somos. Estou lendo o livro “O perigo de estar lúcida”, de Rosa Montero (excelente, por sinal!), e tem uma passagem que diz assim:
”Eu também às vezes sinto meu sangue gelar ao pensar em todas essas coisas [que envolvem finitude], confesso. Mas isso me acontece quando olho o mundo a partir do meu umbigo. Se estou encerrada na mesquinharia de mim mesma, sempre fico à mercê da minha morte, porque a ladra de doçuras nos espera enroscada dentro de nós. No entanto, se for capaz de erguer a cabeça e sair de mim e voar um pouco, então eu diria que posso até roubar algumas faíscas de eternidade”.
É isso.
Que tipo de provocação você gostaria que as pessoas refletissem sobre?
Aprender e se auto-conhecer é bom demais! Entender o porquê e pra onde se direcionam seus “sims” e “nãos”, o que é negociável e inegociável, quais são os sonhos e principalmente refletir e atuar sobre a vida que se deseja ser vivida é fundamental para dias mais leves e mais saudáveis; mesmo sabendo que a resposta de hoje pode ser bem diferente da resposta de amanhã (até mesmo porque sonhos se atualizam e tá tudo bem), estar em alinhamento consigo mesmo é fundamental.
Outra coisa, principalmente para mulheres: busquem mentores e mentoras. Desde que passei a realizar mentorias e passei a recebê-las (de ex-lideranças, pessoas do mercado que admiro), meu olhar sobre mim, sobre o meu trabalho e sobre o todo se ampliou e se fortaleceu.
Vida, carreira, dia a dia: nada disso é pra se viver só. É coletivamente que a gente se nutre, se inspira e aproveita bem o milagre de estar aqui.
Quem são as pessoas de qualidade que gostaria que participasse do Papo Possível?
Juliane Sousa> jornalista quilombola, ativista climática, gestora cultural: Juli é gerente de comunicação do Sistema B e alimenta o perfil Midia Quilombola no instagram e youtube
Monique e Jacó (Tatu Cultural) > Monique e Jacó são companheiros de vida e sócios de uma empresa que presta serviços de consultoria para impacto sociocultural, visando o desenvolvimento da economia criativa e potencialização de mudanças estruturais na sociedade
Isa Meirelles > Comms Manager, PR, atriz, apresentadora e PCD, dialoga com assuntos como Moda inclusiva, liderança feminina e marca pessoal
Lyara Vidal > Designer gráfica e criativa multidisciplinar, cresceu no Ceará e vive em São Paulo, onde trabalho com design e direção de arte, alimenta a newsletter Venho por meio deste, que faz analises culturais muito refinadas e cheias de humor. Tô viciada nessa news!
Muitíssimo obrigado por compartilhar sua jornada até aqui e sua visão de qualidade para um futuro mais otimista! Tamojunto!
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Give Butter (EUA) plataforma de multi-ferramentas 100% grátis de fundraising, mais de 1 billhão de dólares levantados.
Tamojunto!
Kadu Nakashima ajuda marcas éticas a encontrarem sua voz e identidade.
Paula é inspiração pura. Conviver com ela é um privilégio. Ô sorte.